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Publicado em: 06/04/2020

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Após o encerramento dos trabalhos das duplas de agentes fiscais especiais, que foram capacitados para as atividades entre os dias 30 de março e 1º de abril, o balanço da primeira semana de fiscalização pela biossegurança dos profissionais que atuam no enfrentamento à Covid-19 foi além das melhores expectativas.


Segundo Dr. Augusto Cruz, fisioterapeuta especialista em assistência cardiorrespiratória e que compõe o grupo de coordenadores da Frente Especial de Fiscalização do Crefito-3 pela Biossegurança, tem sido bastante positivo o feedback dos coordenadores e profissionais da assistência após as visitas dos agentes especiais de fiscalização.  “Já percebemos que a cultura tem mudado. Temos visto que essa mobilização pela biossegurança tem sido favorável e positiva para o profissional”. 


Para  esta semana, Dr. Augusto Cruz afirma que, além da realização de visitas a hospitais que ainda não foram alvo da ação, haverá o retorno às instituições que apresentaram maior fragilidade em garantir o fornecimento completo de EPIs e respectivos treinamentos para uso. 


O coordenador da fiscalização especial também indica que seguirão acompanhando as denúncias realizadas pelos profissionais no canal de denúncias do site do Crefito-3.


Ampliando a ação para o interior


Na última sexta-feira, os coordenadores da fiscalização especial se reuniram, por meio de videoconferência, com os coordenadores das dez subsedes do Crefito-3, localizados no litoral e interior, para iniciar a ampliação dessa ação para todo o estado.


“Além de expormos o fluxo de trabalho definido pela estratégia, enfatizamos o caráter dessas visitas fiscalizatórias, que tem objetivos totalmente diferentes daqueles a que os coordenadores estão habituados. A ênfase é na comunicação e informação como ferramentas, e no relacionamento, para que seja consolidado o laço de confiança entre chefes de serviços e Crefito-3. Eles precisam saber que estamos  juntos no enfrentamento da situação”, esclareceu Dr. Augusto Cruz. 


Biossegurança é também pelo paciente


Dr. Augusto Cruz explicou que a Frente de Fiscalização pela Biossegurança do Crefito-3 tem dois principais objetivos. O primeiro deles é garantir a segurança dos profissionais que atuam na assistência, para que sejam minimamente expostos à contaminação.


O segundo objetivo é uma consequência natural dos bons resultados do primeiro: ao lutar pela garantia de oferta de EPIs, é possível reduzir as oportunidades de contaminação, evitando afastamento de profissionais e mantendo  a potência máxima de assistência na linha de frente das instituições, minimizando as iatrogenias e os impactos clínicos sobre o paciente.


“O profissional com know-how na área hospitalar e terapia intensiva,  precisa se manter, o maior tempo possível disponível pro paciente”, enfatizou Dr. Augusto Cruz. “Se este profissional se contaminar por falta de EPI, perdemos força efetiva. E quem sofre, além do profissional que se contaminou, é o paciente”. 


Ação contínua do Crefito-3 na crise


Dr. Augusto Cruz também garantiu que a Frente Especial de Fiscalização do Crefito-3 permanecerá ativa pelo tempo que for necessário. 


“Os fisioterapeutas que estão na linha de frente podem ter certeza  de que, enquanto o Brasil estiver em estado de emergência de saúde pública, o Crefito- 3 vai estar junto deles, visitando os hospitais, reivindicando  fornecimento dos EPIs”.