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Publicado em: 04/06/2020

Crefito-3 participa de Jornada Acadêmica de Telessaúde em Fisioterapia

Vice-presidente do Crefito-3 Dr. Adriano Conrado Rodrigues ministrou palestra sobre Regulamentação e Ética da Teleconsulta. Evento acontece em formato de webnarios para discutir nova modalidade de atendimento.

De 1 a 5 de junho, o curso de Fisioterapia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) realiza a Jornada Acadêmica de Teleconsulta e Telemonitoramento em Fisioterapia. O evento está sendo transmitido ao vivo para os participantes e contou com o apoio e participação do Crefito-3. O vice-presidente da Autarquia Dr. Adriano Conrado Rodrigues ministrou palestra sobre a Regulamentação e Ética da Teleconsulta. Devido à pandemia do novo coronavírus, o Coffito autorizou os serviços de Teleconsulta, Teleconsultoria e Telemonitoramento por meio da Resolução Coffito  nº 516/2020. 


Dra. Denise Loureiro Vianna, coordenadora do curso de Fisioterapia da UPM, explicou que a Jornada surgiu da necessidade imposta pelo distanciamento social decretado pelas autoridades e especialistas na área, fazendo com os educadores da área da saúde, tivessem que repensar estratégias para manutenção das atividades e, também, devido à autorização da Teleconsulta, Teleconsultoria e Teleatendimento pelo Coffito. “Diante desta novidade, a equipe do curso de Fisioterapia organizou uma Jornada Acadêmica de Teleconsulta e Telemonitoramento em Fisioterapia, online, para proporcionar a melhor e mais atualizada formação acadêmica aos nossos alunos e oferecer à comunidade informações de qualidade e que atendam ao novo e atípico cenário da saúde.” Dra. Denise disse também que “nesse momento, realizar um evento online, que atinge uma enorme população de estudantes e profissionais brasileiros e de países vizinhos, é extremamente importante para discutir e parametrizar a prática, de modo responsável e tecnicamente preciso, para assegurar ao profissional e ao paciente a melhor prática possível.”


A coordenadora ressaltou que os responsáveis pela Jornada evidenciaram uma grande limitação e experiência profissional em teleconsulta no início da pandemia. “Muitos questionamentos e falta de protocolos técnicos reforçaram a necessidade de estabelecer parcerias com associações e profissionais, abertura de canais de comunicação entre os diversos atores para aperfeiçoar as ações em prol dos usuários nas diferentes especialidades.” 


O vice-presidente do Crefito-3 Dr. Adriano Conrado Rodrigues contou que preparou a palestra baseado nas lives que o Conselho já produziu a respeito da telessaúde, teleconsultoria e teleatendimento e nas experiências e evidências dos profissionais que atuam com esse recurso. “Tratarmos a aula baseada nas evidências a torna aplicável, considerando todo o contexto da telessaúde, desde a regulamentação às características particulares do uso, como valor a ser cobrado, quem pode e quem não pode receber o atendimento remoto, considerações acerca das dificuldades de cada especialidade. Está havendo engajamento dos profissionais, resposta positiva dos pacientes e, assim, estamos construindo um bom caminho no uso da telessaúde”. 



Telessaúde


A respeito dos benefícios da telessaúde, Dra. Denise afirmou que o curso de Fisioterapia da UPM reconhece os benefícios da tecnologia, mas defende que o contato presencial profissional paciente e professor aluno serão sempre soberanos, o que vale para os atendimentos e para o ensino. “No momento em que precisamos contribuir para o controle de transmissão do COVID-19 e, ao mesmo tempo, garantir o isolamento de pessoas de risco, o principal benefício é a garantia de segurança pelo distanciamento social, assegurar o acolhimento e dentro do possível a continuidade dos tratamentos. Em complemento, podemos incentivar o combate ao sedentarismo que previnem problemas de saúde relacionados à inatividade e, ainda, contribuir para minimizar os impactos emocionais oriundos do isolamento social. Para o profissional, os benefícios estão relacionados, também, à manutenção de renda neste período e à possibilidade de introduzir na prática profissional uma modalidade complementar à presencial que favorece o estabelecimento de estratégias terapêuticas diretamente relacionadas ao ambiente domiciliar. Devemos considerar, também, que tal modalidade ainda não possui regulamentação em relação a sua aplicação nas práticas de ensino prático.” 


Futuro


Sobre a telessaúde ser o futuro da Fisioterapia, Dra. Denise concorda e diz que tudo que vivemos neste período de isolamento social, mudará a forma como lidaremos com diversos assuntos e rotina. “A Telessaúde é uma tendência e complementar ao atendimento da Fisioterapia presencial.  Por meio desta nova modalidade, otimizam-se os efeitos dos atendimentos e orientações, garante um monitoramento mais efetivo e até mesmo pode influenciar a mobilidade urbana. Toda mudança gera insegurança o que é prudente, penso que o melhor caminho é o debate entre as partes tendo o bem estar e segurança dos pacientes o principal objetivo”, conclui.