A Câmara Técnica de Saúde Suplementar do CREFITO-3 publicou o Parecer Técnico nº 01/2025, que responde a uma demanda da Ouvidoria sobre glosas em procedimentos fisioterapêuticos com base na justificativa de “uso específico da Fisiatria”
Aprovação de projeto de lei coloca em destaque a importância da abordagem interdisciplinar no enfrentamento da seletividade alimentar de crianças diagnosticadas com TEA.
Publicado em: 23/04/2021
Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais com conhecimentos em Libras garantem acessibilidade aos pacientes com deficiência auditiva
O conhecimento da Linguagem Brasileira de Sinais proporciona inclusão social e dignidade à atenção das pessoas com deficiência auditiva
Em 23 de abril, o Brasil comemora o Dia Nacional da Educação de Surdos, que celebra as conquistas da escolarização de estudantes com deficiência auditiva e a integração no ensino regular.
Não podemos nos esquecer que essa integração resulta também da educação de toda a sociedade sobre as questões que envolvem a pessoa com deficiência auditiva. E deve, também, ser um compromisso ético de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais
Acessibilidade: questão de Ética profissional
O Artigo 8º dos Códigos de Ética da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional definem que os profissionais devem se atualizar e aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais, amparando-se nos princípios da beneficência e da não maleficência, no desenvolvimento de sua profissão.
De acordo com essa definição, o conhecimento da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), dá ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional um um recurso para melhor atender aos pacientes com deficiência auditiva.
Abordagem terapêutica promoveu conscientização
A fisioterapeuta Dra. Aline Bernardes Alves se interessou pelo aprendizado de Libras ainda na graduação. “Acho muito importante a questão de Libras, pela acessibilidade, uma forma que nós temos de nos comunicarmos com o próximo”, defende.
A Dra Aline, inclusive, incorporou, de forma criativa, seus conhecimentos da Linguagem Brasileira de Sinais, às suas práticas, em pacientes com a Síndrome do Túnel do Carpo, em seu estágio em ambulatório no último ano da faculdade. Ao ensinar os movimentos de Libras, ensinando palavras, frases e expressões aos seus pacientes, ela conseguiu adesão dos pacientes ao tratamento, que não costumavam realizar os exercícios tradicionais que ela prescrevia.
Dessa forma, além de proporcionar eficácia à sua abordagem terapêutica, Dra. Aline promoveu, junto aos seus pacientes, a conscientização sobre a importância de conhecer a linguagem para a comunicação com os deficientes auditivos.