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Publicado em: 13/06/2022

“A abordagem do fisoterapeuta especialista em Fisioterapia do Trabalho protege o trabalhador”

O dia 13 de junho de 2022 marca os 9 anos do reconhecimento do Coffito da Fisioterapia do Trabalho como especialidade profissional. A Dra. Anniele Martins, vice-presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho, fala sobre as conquistas e desafios da área.

A Fisioterapia do Trabalho foi reconhecida como especialidade pelo Coffito no dia 13 e junho de 2008, com a publicação da Resolução Coffito nº 351/2013


Foi uma conquista muito importante para a profissão, pois, mesmo antes do reconhecimento formal, os fisioterapeutas já atuavam nas indústrias, nas empresas, realizando ações que ofereciam melhorias para a promoção e prevenção à saúde do trabalhador, e a reabilitação, em casos de lesões ou sequelas de acidentes.


Desde o reconhecimento, a especialidade tem crescido e se estabelecido, a um ponto em que, mesmo sem a existência de legislação que determine a contratação de especialistas em Fisioterapia do Trabalho para as empresas, muitas organizações escolhem contar com esse profissional. “As empresas não contratam por obrigação. contratam pela satisfação com os resultados que o fisioterapeuta do trabalho conquista dentro das empresas”, comemora a Dra. Anniele Martins, vice-presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho (Abrafit).


Na Fisioterapia do Trabalho, as oportunidades de atuação são amplas


O fisioterapeuta do trabalho atua desde a promoção, a prevenção, até a recuperação da saúde do trabalhador. “São diversas as possibilidades de atuação do fisioterapeuta nas empresas”, afirma Dra. Anniele. Ela cita que, entre as possibilidades, estão a ginástica laboral; a cinesioterapia laboral; as avaliações admissionais, demissionais e periódicas; os exames de retorno do trabalho, e os exames físicos funcionais, para estabelecer o diagnóstico fisioterapêutico sobre a capacidade funcional do trabalhador em desenvolver determinada atividade.


Além dessas possibilidades, o fisioterapeuta do trabalho pode, ainda, realizar as análises ergonômicas do trabalho; avaliação ergonômica preliminar,. Pode participar dos programas de segurança e medicina ocupacional, e atuar como consultor nas empresas; 


Dra. Anniele revela que a atuação do fisioterapeuta do trabalho abrange, inclusive, as questões legais trabalhistas, quando trabalhadores ingressam na justiça do trabalho por danos à saúde, causados pela atividade laboral. “Nesses casos, o fisioterapeuta do trabalho atua como perito, como assistente técnico do trabalhador ou como assistente técnico da empresa”. Essa atuação também pode ocorrer em perícias previdenciárias. “O fisioterapeuta do trabalho pode ser o perito e assistente técnico do trabalhador”.


Desafios e conquistas da especialidade e dos especialistas em Fisioterapia do Trabalho


Para a vice-presidente da Abrafit, o dia 13 de junho é uma data que merece ser comemorada não apenas pelos profissionais. “Para sociedade, de um modo geral, quando um fisioterapeuta do trabalho cuida de um trabalhador, ele está cuidando da sociedade.Quando o fisioterapeuta do trabalho cuida de uma empresa, está aumentando a capacidade econômica do país.pelo aumento do desempenho, da produtividade dessa empresa”, defende Dra. Anniele.


“Ao longo dos anos, o fisioterapeuta tem conquistado esse espaço, pelo fato de entregar bons resultados. De fato, o olhar do fisioterapeuta protege o trabalhador”.


Embora a especialidade tenha conquistas, Dra. Anniele lembra que ainda são muitos os desafios da área, dentre esses, o reduzido número de fisioterapeutas com título de especialista profissional em Fisioterapia do Trabalho. 


Para enfrentar esse desafio, Dra. Anniele defende o fortalecimento da área de especialização desde a graduação, com professores que sejam titulados em Fisioterapia do Trabalho, que atuem na área e compartilhem sua experiência com os alunos. 


“O grande diferencial da Fisioterapia do Trabalho é conseguir conjugar as necessidades da gestão da saúde do trabalhador com o desempenho produtivo da organização. Mas ainda temos muito o que conquistar e crescer”, conclui Dra. Anniele Martins.